quarta-feira, 30 de abril de 2008
sábado, 26 de abril de 2008
sexta-feira, 25 de abril de 2008
Saudades [CL]
Sinto saudades de tudo que marcou a minha vida. Quando vejo retratos, quando sinto cheiros, quando escuto uma voz, quando me lembro do passado, eu sinto saudades…
Sinto saudades de amigos que nunca mais vi, de pessoas com quem não mais falei ou cruzei…
Sinto saudades da minha infância, do meu primeiro amor, do meu segundo, do terceiro, do penúltimo e daqueles que ainda vou ter, se Deus quiser…
Sinto saudades do presente, que não aproveitei de todo, lembrando do passado e apostando no futuro…
Sinto saudades do futuro, que se idealizado, provavelmente não será do jeito que eu penso que vai ser…
Sinto saudades de quem me deixou e de quem eu deixei! De quem disse que viria e nem apareceu; de quem apareceu correndo, sem me conhecer direito, de quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer.
Sinto saudades dos que se foram e de quem não me despedi direito!
Daqueles que não tiveram como me dizer adeus; de gente que passou na calçada contrária da minha vida e que só enxerguei de vislumbre!
Sinto saudades de coisas que tive e de outras que não tive mas quis muito ter!
Sinto saudades de coisas que nem sei se existiram.
Sinto saudades de coisas sérias, de coisas hilariantes, de casos, de experiências…
Sinto saudades do cachorrinho que eu tive um dia e que me amava fielmente, como só os cães são capazes de fazer!
Sinto saudades dos livros que li e que me fizeram viajar!
Sinto saudades dos discos que ouvi e que me fizeram sonhar,
Sinto saudades das coisas que vivi e das que deixei passar, sem curtir na totalidade.
Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que… não sei onde… para resgatar alguma coisa que nem sei o que é e nem onde perdi…
Vejo o mundo girando e penso que poderia estar sentindo saudades Em japonês, em russo, em italiano, em inglês… mas que minha saudade, por eu ter nascido no Brasil, só fala português, embora, lá no fundo, possa ser poliglota.
Aliás, dizem que costuma-se usar sempre a língua pátria, espontaneamente quando estamos desesperados… para contar dinheiro… fazer amor… declarar sentimentos fortes… seja lá em que lugar do mundo estejamos.
Eu acredito que um simples “I miss you” ou seja lá como possamos traduzir saudade em outra língua, nunca terá a mesma força e significado da nossa palavrinha.
Talvez não exprima corretamente a imensa falta que sentimos de coisas ou pessoas queridas.
E é por isso que eu tenho mais saudades… Porque encontrei uma palavra para usar todas as vezes em que sinto este aperto no peito, meio nostálgico, meio gostoso, mas que funciona melhor do que um sinal vital quando se quer falar de vida e de sentimentos.
Ela é a prova inequívoca de que somos sensíveis! De que amamos muito o que tivemos e lamentamos as coisas boas que perdemos ao longo da nossa existência…
Humildade [Cora Coralina]
L'amour
L'amour, hum hum, pas pour moi, Tous ces "toujours", C'est pas net, ça joue des tours, Ca s'approche sans se montrer, Comme un traître de velours, Ca me blesse, ou me lasse, selon les jours L'amour, hum hum, ça ne vaut rien, Ça m'inquiète de tout, Et ça se déguise en doux, Quand ça gronde, quand ça me mord, Alors oui, c'est pire que tout, Car j'en veux, hum hum, plus encore, Pourquoi faire ce tas de plaisirs, de frissons, de caresses, de pauvres promesses ? A quoi bon se laisser reprendre Le coeur en chamade, Ne rien y comprendre, C'est une embuscade, L'amour ça ne va pas, C'est pas du Saint Laurent, Ca ne tombe pas parfaitement, Si je ne trouve pas mon style ce n'est pas faute d'essayer, Et l'amour j'laisse tomber ! A quoi bon ce tas de plaisirs, de frissons, de caresses, de pauvres promesses ? Pourquoi faire se laisser reprendre, Le coeur en chamade, Ne rien y comprendre, C'est une embuscade, L'amour, hum hum, j'en veux pas J'préfère de temps en temps Je préfère le goût du vent Le goût étrange et doux de la peau de mes amants, Mais l'amour, hum hum, pas vraiment !
quarta-feira, 23 de abril de 2008
Confesso . . .
Cancioneiro
Para se roubar um coração, é preciso que seja com muita habilidade, tem que ser vagarosamente, disfarçadamente, não se chega com ímpeto, não se alcança o coração de alguém com pressa.
Tem que se aproximar com meias palavras, suavemente, apoderar-se dele aos poucos, com cuidado.
Não se pode deixar que percebam que ele será roubado, na verdade, teremos que furtá-lo, docemente.
Conquistar um coração de verdade dá trabalho, requer paciência, é como se fosse tecer uma colcha de retalhos, aplicar uma renda em um vestido, tratar de um jardim, cuidar de uma criança.
É necessário que seja com destreza, com vontade, com encanto, carinho e sinceridade.
Para se conquistar um coração definitivamente tem que ter garra e esperteza, mas não falo dessa esperteza que todos conhecem, falo da esperteza de sentimentos, daquela que existe guardada na alma em todos os momentos.
Quando se deseja realmente conquistar um coração, é preciso que antes já tenhamos conseguido conquistar o nosso, é preciso que ele já tenha sido explorado nos mínimos detalhes, que já se tenha conseguido conhecer cada cantinho, entender cada espaço preenchido e aceitar cada espaço vago....e então, quando finalmente esse coração for conquistado, quando tivermos nos apoderado dele, vai existir uma parte de alguém que seguirá conosco.
Uma metade de alguém que será guiada por nós e o nosso coração passará a bater por conta desse outro coração.
Eles sofrerão altos e baixos sim, mas com certeza haverá instantes, milhares de instantes de alegria.
Baterá descompassado muitas vezes e sabe por que?
Faltará a metade dele que ainda não está junto de nós.
Até que um dia, cansado de estar dividido ao meio, esse coração chamará a sua outra parte e alguém por vontade própria, sem que precisemos roubá-la ou furtá-la nos entregará a metade que faltava.
... e é assim que se rouba um coração, fácil não?
Pois é, nós só precisaremos roubar uma metade,
a outra virá na nossa mão e ficará detectado um roubo então!
E é só por isso que encontramos tantas pessoas pela vida a fora que dizem que nunca mais conseguiram amar alguém... é simples...
é porque elas não possuem mais coração, eles foram roubados, arrancados do seu peito, e somente com um grande amor ela terá um novo coração, afinal de contas, corações são para serem divididos, e com certeza esse grande amor repartirá o dele com você.
terça-feira, 22 de abril de 2008
segunda-feira, 21 de abril de 2008
. Sou eu?. Sou eu?
[maniaaaaaa] [PARADA DE 5 HORAS .. fui pra baladaNN ... fiii .. MENTIRA .. rs ... Saí pra festa do interioRR, ExpoOO =D ] Continuando, se é que lembro aquele monte de coisa que tinha pensado em digitar! . Não, lembrar não vou, mas achei este texto aqui: "Estou procurando, estou procurando. Estou tentando entender. Tentando dar a alguém o que vivi e não sei a quem, mas não quero ficar com o que vivi. Não sei o que fazer do que vivi, tenho medo dessa desorganização profunda. Não confio no que me aconteceu. Aconteceu-me alguma coisa que eu, pelo fato de não saber como viver, vivi uma outra? A isso quereria chamar desorganização, e teria a segurança de me aventurar, porque saberia depois para onde voltar: para a organização anterior. A isso prefiro chamar desorganização pois não quero me confirmar no que vivi - na confirmação de mim eu perderia o mundo como eu o tinha, e sei que não tenho capacidade para outro". Paixão Segundo G.H. [ . . . ]
Pensando .... Hoje, que é a minha ante-folga não estou com sono. Como pode!? Todos os dias, neste mesmo horário, fico caindo da cadeira, toda torta, digitando devagar por saber que as 5h da manhã terei que levantar, e hoje? cadê o sono!? Totalmente psicológico este tipo de coisa.
O ser humano é louco. FATO. Hoje, que poderia dormir mais, estou aqui, no mesmo horário de sempre, digitando sem sono algum. GRRRRR. [ . . . ] Quero falar de muitas coisas, mas não sei se consigo, um assunto puxa outro e sempre esqueço do que realmente is dizer e apenas enrolo. Ah! Emails também não trazem noticias boas apenas, acabei de ler o meu resultado da prova faculdade .
DO -RO - GANNNN. Fui mal pra cassete, nem quero pensar. SODANN. [ . . . ] Mesmo tendo muito trabalho pra fazer, coisas pra estudar, quarto pra arrumar e pessoas pra conversar, fiz outra escolha, a errada claro! Fiquei neste computador o dia todo, esperando mensagens, atualizando orkut [ não largo disso MEELDEELS] ansiosa por telefonemas, estas coisas que uma menina da minha idade deveria estar ciente que não leva a lugar algum, mas enfim, meu dia não rendeu. [ . . . ] Reparei que trouxe o meu vicio de emotion até por blog, rs, se bem que meu blog não é lá aquelas coisas, preciso aprender me expressar melhor, mas enfim, nem tem muita gente que lê, e quem lê deve entender ...rs
[ . . . ] Ah! Como ia dizendo, passei a tarde no computador e acabei vendo uns vídeos interessantes, dentre ele O Pequeno Principe. CARAAAAAAAAAAAAAAAAAAA, amo este livro! Lembro da primeira vez que o 'ouvi' [sim, tenho audio-books, é mais facil! rs] me apaixonei e trouxe tanta mensagem boa, que só relendo pra saber. Releio sempre, re-ouço sempre. Me veio a mente o episódio da Raposa. Tudo tão perfeito, e simples, e real. Hmmmmm, preciso ver novamente pra gravar. Aconselho: LEIA E RELEIA. [ . . . ] caraestetextoestamecansando! Vou pra cama, amanhã continuo ...mas claro, deixando mais CL > [LONGO, mas LEIA. ] Olhe para todos ao seu redor e veja o que temos feito de nós e a isso considerado vitória nossa de cada dia. Não temos amado, acima de todas as coisas. Não temos aceito o que não se entende porque não queremos passar por tolos. Temos amontoado coisas e seguranças por não nos termos um ao outro. Não temos nenhuma alegria que não tenha sido catalogada. Temos construído catedrais, e ficado do lado de fora pois as catedrais que nós mesmos construímos, tememos que sejam armadilhas. Não nos temos entregue a nós mesmos, pois isso seria o começo de uma vida larga e nós a tememos.
Temos evitado cair de joelhos diante do primeiro de nós que por amor diga: tens medo. Temos organizado associações e clubes sorridentes onde se serve com ou sem soda. Temos procurado nos salvar mas sem usar a palavra salvação para não nos envergonharmos de ser inocentes. Não temos usado a palavra amor para não termos de reconhecer a sua contextura de ódio, de amor, de ciúme e de tantos outros contraditórios. Temos mantido em segredo a nossa morte para tornar a nossa vida possível. Muitos de nós fazem arte por não saber como é a outra coisa. Temos disfarçado com falso amor a nossa indiferença, sabendo que nossa indiferença é angústia disfarçada. Temos disfarçado com o pequeno medo o grande medo maior e por isso nunca falamos no que realmente importa. Falar no que realmente importa é considerado uma gaffe.
Não temos adorado por termos a sensata mesquinhez de nos lembrarmos a tempo dos falsos deuses. Não temos sido puros e ingênuos para não rirmos de nós mesmos e para que no fim do dia possamos dizer «pelo menos não fui tolo» e assim não ficarmos perplexos antes de apagar a luz. Temos sorrido em público do que não sorriríamos quando ficássemos sozinhos. Temos chamado de fraqueza a nossa candura. Temo-nos temido um ao outro, acima de tudo. E a tudo isso consideramos a vitória nossa de cada dia. Boa Noite! \o/Meus pés sempre adormecem antes de mim.
Humpf!
sábado, 19 de abril de 2008
Estou feliz hoje. Não fiz nada de diferente ainda, sairei apenas de noite [ Show!! \o/] mas acabei de receber de uma mensagem de força. De alguem que nunca me viu, nunca me ouviu, mas que acredita em mim, e isso é tão valido, tão louvável. De um caráter extremo. ME deixou bem. [...] É isso mesmo Aline, não desanime, lembre-se da palavra de Jesus "No mundo tereis aflições, tende bom ânimo, EU venci o mundo!" Nós não precisamos mais nos afligir, a nossa vitória já foi conquistada na Cruz do Calvário. Jesus já se sacrificou por nós. Agora, o que nos cabe fazer é colocarmos a nossa vida diante do Seu altar, não é mesmo? E seguirmos em frente com coragem, agindo com responsabilidade, sermos exemplos neste mundo. Abraços. Thelmy [...] E não pense você que é uma dessas mensagens prontas, a ante-conversa disso também foi linda! Ai ai [suspiros] ... e há quem acredita em milagres ...
sexta-feira, 18 de abril de 2008
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Ahhhh! Dia meio chato hoje.
Porque resolvo sempre escrever em dias chatos!? Sempre que meus dias são bons eu acabo tendo MIL coisas pra contar e prefiro ficar fazendo outras coisas MENOS tentar registrar o que realmente foi bom. Feio isso. Registrar o que é bom deve ser mais significante. ENFIM. Comecei este enorme texto não era nem noite ainda, mas resolvi entrar no msn [sabe né dois dias sem net pode matar! Rs] e encontrei tanta gente LINDA que consegui aliviar e nem preciso mais escrever. Ainda bem que conversar faz bem! ;) E como sempre li CL hoje e eis umas frases para o dia:
"Perco a identidade do mundo em mim e existo sem garantias. Realizo o realizável mas o irrealizável eu vivo e o significado de mim e do mundo e de ti não é evidente. É fantástico, e lido comigo nesses momentos com imensa delicadeza."
"Aceitar-me plenamente? É uma violentação de minha vida. Cada mudança, cada projeto novo causa espanto: meu coração está espantado. É por isso que toda minha palavra tem um coração onde circula sangue."
"Estou com saudade de mim. Ando um pouco recolhida, escrevo
depressa, vivo depressa. Onde está eu?Preciso fazer um retiro
espiritual e encontrar-me enfim, mas que medo - de mim mesma."







