["Difícil fotografar o silêncio.["Difícil fotografar o silêncio.["Difícil fotografar o silêncio.["Difícil fotografar o silêncio.
["Difícil fotografar o silêncio.
Entretanto tentei. (...)
Tinha um perfume de jasmim no beiral de um sobrado
Fotografei o perfume.
Vi uma lesma pregada na existência mais do que na pedra.
Fotografei a existência dela.
Vi ainda um azul-perdão no olho de um mendigo.
Fotografei o perdão.
Olhei uma paisagem velha a desabar sobre a casa.
Fotografei o sobre.
Difícil fotografar o sobre...."
Difícil fotografar o sobre...."Difícil fotografar o sobre...."Difícil fotografar o sobre...."Difícil fotografar o sobre...."Difícil fotografar o sobre...."Difícil fotografar o sobre...."Difícil fotografar o sobre...."Difícil fotografar o sobre...."Difícil fotografar o sobre...."Difícil fotografar o sobre...."Difícil fotografar o sobre...."
(Manoel de Barros)
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