domingo, 30 de março de 2008

Há tempos que não escreve, eu sei ... [já me cobraram..rs] falta-me oportunidade, ou vontade, quem sabe talvez o principal: assunto. Pois bem, são duas da madruga e me deu vontade de passar por aqui. Tive um findi LINDOOOO em SP e preciso descreve-lo, mas não agora, preciso deitar pois acordo as 5h para trabalhar. SodaNNN. Fiquei feliz pois na sexta feira fui apaixonantemente chamada de "Menina doce que fala de Lispector" . Nem me acho doce, porem, fiquei feliz com as palavras. Para findar o post, a minha querida Lis [é isso meRRmo, já somos intimas! kkk .. não sei de onde o humor, amnhã é segunda! ¬¬' ] >>>> Civilizar minha vida é expulsar-me de mim. Ci­vilizar minha existência a mais profunda seria tentar expulsar a minha natureza e a supernatureza. Tudo isso no entanto não fala de meu possível significado. O que me mata é o cotidiano. Eu queria só ex­ceções. CL

sexta-feira, 21 de março de 2008

quinta-feira, 13 de março de 2008

Mas artista é artista!

Nós temos a mania de jogar fora tudo aquilo que não podemos aproveitar, ou que achamos que nunca será reaproveitado por ninguém. No caso abaixo, os artistas utilizaram pneus de viaturas para fazer lindas obras de arte, digo lindas porque realmente ficaram bonitas, caso contrário eu nem postava aqui.

Tudo bem que o cara tem que ter um belo tempo livre para conseguir construir tudo isso, mas artista é artista, quando não tem tempo ele acha um, ou larga o trabalho pela arte, é mais ou menos como blogueiro ;)
Metade de mim é amor, e a outra metade também.

Não sou madura bastante ainda ...

Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma idéia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade. Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. [...] Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei.

domingo, 9 de março de 2008

sábado, 8 de março de 2008

"Eu te amo tanto como se sempre esti­vesse te dizendo adeus. Quando estou só demais, uso guisos ao redor dos tornozelos e dos pulsos. Então quase cada um de meus pensamentos se externam e voltam para mim como respostas. Minha mais tênue energia faz com que eles logo vibrem estremecendo em luz e som. Eu tenho que ser minha amiga, senão não agüento a solidão. Quando estou sozinha procuro não pensar porque tenho medo de de repente pensar uma coisa nova demais para mim mesma.

Você de repente não estranha de ser você?

"Vivo tão atribulada que não aperfeiçoei mais o que inventei em matéria de pintura. Ou pelo menos nunca ouvi falar desse modo de pintar: consiste em pegar uma tela de madeira — pinho de riga é a me­lhor — e prestar atenção às suas nervuras. De súbito, então vem do subconsciente uma onda de criatividade e a gente se joga nas nervuras acompanhando-as um pouco — mas mantendo a liberdade. Fiz um quadro que saiu assim: um vigoroso cavalo com longa e vasta cabeleira loura no meio de estalactites de uma gruta. É um modo genérico de pintar. E, inclusive, não se precisa saber pintar: qualquer pessoa, contanto que não seja inibida demais, pode seguir essa técnica de liberdade. E todos os mortais têm subconsciente. Ah, meu Deus, tenho esperança adiada. O futuro é um pas­sado que ainda não se realizou. Você de repente não estranha de ser você? Eu não sou uma sonhadora. Só devaneio para alcançar a realidade."
. "Atrás do pensamento atinjo um estado.Recuso-me a dividi-lo em palavras - e o que não posso e não quero exprimir fica sendo o mais secreto dos meus segredos." "Há pessoas que nos falam e nem as escutamos, há pessoas que nos ferem e nem cicatrizes deixam mas há pessoas que simplesmente aparecem em nossas vidas e nos marcam para sempre." [Cecília Meireles] "Estou entrando sorrateiramente em contato com uma realidade nova para mim e que ainda não tem pensamentos correspondentes,e muito menos ainda uma palavra que a signifique". CL - Água Viva Escrevo porque encontro nisso um prazer que não consigo traduzir. Não sou pretensiosa. Escrevo para mim, para que eu sinta a minha alma falando e cantando, às vezes chorando. Clarice Lispector (A descoberta do mundo) .
Vai chover de novo Deu na TV Que o povo já se cansou De tanto o céu desabar E pede a um santo daqui Que reza a ajuda de Deus Mas nada pode fazer Se a chuva quer é trazer você pra mim Vem cá, que tá me dando uma vontade de chorar Não faz assim Não vá pra lá Meu coração vai se entregar À tempestade... Quem é você pra me chamar aqui Se nada aconteceu? Me diz? Foi só amor? Ou medo de ficar Sozinho outra vez? Cadê aquela outra mulher? Você me parecia tão bem... A chuva já passou por aqui Eu mesma que cuidei de secar Quem foi que te ensinou a rezar? Que santo vai brigar por você? Que povo aprova o que você fez? Devolve aquela minha TV Que eu vou de vez Não há porque chorar Por um amor que já morreu Deixa pra lá Eu vou, adeus Meu coração já se cansou de falsidade...
Esta é uma confissão de amor: amo a língua portuguesa. Ela não é fácil. Não é maleável. E, como não foi profundamente trabalhada pelo pensamento, a sua tendência é a de não ter sutilezas e de reagir às vezes com um verdadeiro pontapé contra os que temerariamente ousam transformá-la numa linguagem de sentimento e de alerteza. E de amor. A língua portuguesa é um verdadeiro desafio para quem escreve. Sobretudo para quem escreve tirando das coisas e das pessoas a primeira capa de superficialismo.

Às vezes ela reage diante de um pensamento mais complicado. Às vezes se assusta com o imprevisível de uma frase. Eu gosto de manejá-la – como gostava de estar montada num cavalo e guiá-lo pelas rédeas, às vezes lentamente, às vezes a galope.

Eu queria que a língua portuguesa chegasse ao máximo nas minhas mãos. E este desejo todos os que escrevem têm. Um Camões e outros iguais não bastaram para nos dar para sempre uma herança da língua já feita. Todos nós que escrevemos estamos fazendo do túmulo do pensamento alguma coisa que lhe dê vida.

Essas dificuldades, nós as temos. Mas não falei do encantamento de lidar com uma língua que não foi aprofundada. O que recebi de herança não me chega.

Se eu fosse muda, e também não pudesse escrever, e me perguntassem a que língua eu queria pertencer, eu diria: inglês, que é preciso e belo. Mas como não nasci muda e pude escrever, tornou-se absolutamente claro para mim que eu queria mesmo era escrever em português. Eu até queria não ter aprendido outras línguas: só para que a minha abordagem do português fosse virgem e límpida.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Maltratar não é direito

Moço! Maltratar não é direito Essa mágoa no meu peito Você sabe de onde vem Isso é desamor E não tem jeito Um amor quando desfeito Sempre faz alguém chorar Eu chorei saudade Tá doendo E lá vem você querendo Outra vez me maltratar... Um amor só é bom Quando é prá dois Eterno é antes e depois Agora não vou mais me enganar Não quero mais sofrer, não dá Se o teu desejo era me ver Se deu vontade de saber Se tô feliz Até posso dizer que sim O teu reinado acabou Chegou ao fim Eu não nasci prá você Nem você prá mim... Lalalaiá Lalalaiá... Lalalaiá Lalalaiá... Lalalaiá Lalalaiá... Lalalaiá Lalalaiá...
Surgiu como um clarão, Um raio me cortando a escuridão E veio me puxando pela mão, Por onde não imaginei seguir Me fez sentir tão bem, como ninguém, E eu fui me enganando sem sentir E fui abrindo portas sem sair, Sonhando às cegas, sem dormir Não sei quem é você O amor em seu carvão, Foi me queimando em brasa num colchão E me partiu em tantas pelo chão, Me colocou diante de um leão O amor me consumiu, depois sumiu ... E eu até perguntei, mas ninguém viu ... E fui fechando o rosto sem sentir, E mesmo atenta, sem me distrair Não sei quem é você No espelho da ilusão, Se retocou pra outra traição Tentou abrir as flores do perdão, Mas bati minha raiva no portão E não mais me procure sem razão, Me deixa aqui e solta a minha mão Eu fui fechando o tempo, sem chover, Fui fechando os meus olhos, pra esquecer ... Quem é você? Quem é você? Quem é você? Você...
Pode chegar Que a festa vai É começar agora E é prá chegar quem quiser Deixe a tristeza prá lá E traga o seu coração Sua presença de irmão Nós precisamos De você nesse cordão... Pode chegar Que a casa é grande E é toda nossa Vamos limpar o salão Para um desfile melhor Vamos cuidar da harmonia Da nossa evolução Da unidade vai nascer A nova idade Da unidade vai nascer A novidade... E é prá chegar Sabendo que a gente tem O sol na mão E o brilho das pessoas É bem maior Irá iluminar nossas manhãs Vamos levar o samba com união No pique de uma escola campeã... Não vamos deixar Ninguém atrapalhar A nossa passagem Não vamos deixar ninguém Chegar com sacanagem Vambora que a hora é essa E vamos ganhar Não vamos deixar Uns e outros melar... Oô eô eá! E a festa vai apenas Começar Oô eô eá! Não vamos deixar Ninguém dispensar
- Como é lindo!! Parece até que não tem cera!! "Sine-cera" queria dizer "sem cera" uma qualidade de vaso perfeito, finíssimo, delicado, que deixava ver através de suas paredes. E da antiga cerâmica romana, o vocábulo passou a ter um significado muito mais elevado. Sincero, é aquele que é franco, leal, verdadeiro, que não oculta, que não usa disfarces, malícias ou dissimulações.O sincero, a semelhança do vaso, deixa ver através de suas palavras, os nobres sentimentos de seu coração.