quinta-feira, 6 de março de 2008

Surgiu como um clarão, Um raio me cortando a escuridão E veio me puxando pela mão, Por onde não imaginei seguir Me fez sentir tão bem, como ninguém, E eu fui me enganando sem sentir E fui abrindo portas sem sair, Sonhando às cegas, sem dormir Não sei quem é você O amor em seu carvão, Foi me queimando em brasa num colchão E me partiu em tantas pelo chão, Me colocou diante de um leão O amor me consumiu, depois sumiu ... E eu até perguntei, mas ninguém viu ... E fui fechando o rosto sem sentir, E mesmo atenta, sem me distrair Não sei quem é você No espelho da ilusão, Se retocou pra outra traição Tentou abrir as flores do perdão, Mas bati minha raiva no portão E não mais me procure sem razão, Me deixa aqui e solta a minha mão Eu fui fechando o tempo, sem chover, Fui fechando os meus olhos, pra esquecer ... Quem é você? Quem é você? Quem é você? Você...

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