quinta-feira, 3 de abril de 2008

" Olhar-se ao espelho e dizer-se deslumbrada: Como sou misteriosa. Sou tão delicada e forte. E a curva dos lábios manteve a inocência. Não há homem ou mulher que por acaso não se tenha olhado ao espelho e se surpreendido consigo próprio. Por uma fração de segundo a gente se vê como a um objeto a ser olhado. A isto se chama talvez de narcisismo, mas eu chamaria de alegria de ser. Alegria de encontrar na figura exterior os ecos da figura interna: ah, então é verdade que eu não me imaginei, eu existo ".
(Clarice Lispector - A descoberta do mundo)

Um comentário:

Debora Pires disse...

E então? Cadê as atualizações... como é que eu vou me inspirar de vc não escreve nada aqui????

Saudade.

*BjoS*