" Olhar-se ao espelho e dizer-se deslumbrada: Como sou misteriosa. Sou tão delicada e forte. E a curva dos lábios manteve a inocência.
Não há homem ou mulher que por acaso não se tenha olhado ao espelho e se surpreendido consigo próprio. Por uma fração de segundo a gente se vê como a um objeto a ser olhado. A isto se chama talvez de narcisismo, mas eu chamaria de alegria de ser. Alegria de encontrar na figura exterior os ecos da figura interna: ah, então é verdade que eu não me imaginei, eu existo ".
(Clarice Lispector - A descoberta do mundo)
quinta-feira, 3 de abril de 2008
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Um comentário:
E então? Cadê as atualizações... como é que eu vou me inspirar de vc não escreve nada aqui????
Saudade.
*BjoS*
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